Iberostar reduz emissões de carbono em 12% durante 2023

A Iberostar Hotels & Resorts publicou seu “Resumo do Ano de 2023”, detalhando os mais recentes progressos em sustentabilidade, alcançados por meio do programa Wave of Change. O grupo hoteleiro relata em cinco pilares-chave, incluindo economia circular, alimentos azuis (organismos aquáticos comestíveis), soluções baseadas na natureza, ação climática e gestão de destinos. A Iberostar está avançando em direção à neutralidade de carbono até 2030, uma meta que visa alcançar 20 anos antes do objetivo global estabelecido pela indústria. Em 2023, em comparação com 2019, conseguiu reduzir suas emissões de Escopo 1 e 2 em 12% globalmente: 6% na região AME e 32% na EMEA. Da mesma forma, a cadeia de hotéis também reduziu seu consumo de energia (kWh) em 6,5% em comparação com 2019, um percentual particularmente positivo na região EMEA, onde chega a 6,64%. Hotéis em Montenegro (12,72%), Marrocos (10,97%) e Ilhas Canárias (Espanha) (8,18%) alcançaram algumas das maiores reduções por meio da implementação das melhores práticas em hotéis. Em 2023, a cadeia hoteleira trabalhou para reduzir o percentual total de resíduos em seus hotéis, resíduos enviados para aterros sanitários e resíduos derivados de alimentos. Especificamente, a empresa trabalhou para reduzir os resíduos enviados para aterros sanitários em 56% em relação à sua linha de base de 2021. Os dados no relatório publicado pela Iberostar Hotels & Resorts mostram progresso em direção ao objetivo de garantir que 100% dos peixes e frutos do mar servidos nos hotéis Iberostar sejam de fontes responsáveis, tendo alcançado 83%, cinco pontos percentuais acima dos dados do ano passado. No ano passado, a rede incorporou dois novos viveiros de coral na República Dominicana. Como resultado, a empresa agora possui oito viveiros – quatro no país, três no México e um na Jamaica: para continuar estudando o comportamento e a adaptação dessas espécies às mudanças climáticas, a fim de estabelecer um banco genético de espécies de corais. Simultaneamente, desde o reinício do programa de restauração de manguezais da Iberostar em 2021, a empresa plantou mais de 16 mil manguezais de diferentes variedades na República Dominicana. Além disso, a cadeia continuou a implementar iniciativas locais e colaborações para promover a restauração de dunas no México. “Nosso compromisso com o Turismo responsável conduz nosso negócio em uma jornada transformadora. A implementação bem-sucedida de nossa visão requer uma abordagem de 360 graus, incorporando sustentabilidade em cada processo, alinhando-se com a natureza e mitigando riscos. Colaborações como estas podem auxiliar no desenvolvimento de soluções proativas, parcerias com governos locais podem abordar grandes desafios de infraestrutura e envolver comunidades locais pode promover ainda mais o Turismo holístico. Por meio da colaboração coletiva, nosso objetivo é inspirar mudanças positivas, para que possamos criar um futuro onde as pessoas e o meio ambiente prosperem”, diz a vice-presidente e diretora de Sustentabilidade do Grupo Iberostar, Gloria Fluxà. Fonte: Panrotas

Grupo Latam elimina 96% dos plásticos de uso único em suas operações

O Grupo Latam encerrou 2023 com um progresso significativo na eliminação de plásticos de uso único em todas as suas operações, alcançando uma redução de mais de 1,7 mil toneladas. O volume corresponde a cerca de 96% do escopo definido pelo Grupo como plástico de uso único, o equivalente a 266 milhões de sacolas plásticas. Os 4% restantes correspondem aos itens que não puderam ser substituídos ou eliminados por motivos legais, de segurança, saúde ou operacionais, ou porque não havia opções de substituição disponíveis no mercado. Na cabine Premium Business, foram implementadas sacolas reutilizáveis de algodão para itens de descanso e amenidades, como travesseiros, cobertores, capas de assento e fones de ouvido, e lançados novos kits de amenidades sem plásticos de uso único, feitos no Brasil com matérias-primas locais. Na cabine Economy, o uso de utensílios de alimentação reutilizáveis foi implementado durante todo o voo, com base em plástico rotativo de alta durabilidade, além de talheres e mexedores de bambu. Além disso, o uso de tiras de papel para a contenção de itens de descanso foi introduzido nas afiliadas da Colômbia, Chile, Peru e Equador. Nos aeroportos, foram implementadas novas etiquetas 100% feitas de papel em diferentes aeroportos da malha aérea da companhia. Além disso, a Latam Airlines Brasil trocou seus kits de lanches para contingências em terra por modelos feitos 100% de papel e papelão. Já nos escritórios e áreas operacionais – especialmente no Chile e no Brasil – começaram a ser utilizados copos, sacolas e sacos de papel. “Estamos orgulhosos de poder encerrar 2023 com um progresso significativo na eliminação de plásticos de uso único em todas as operações, o que foi um grande desafio para o grupo. Foi um processo de aproximadamente três anos, que envolveu áreas transversalmente diferentes, desde o design da experiência de viagem até as linhas operacionais, substituindo os plásticos descartáveis por materiais rotativos, de base biológica e/ou biodegradáveis. Sabemos que ainda há muito espaço para melhorias e continuaremos a trabalhar arduamente nisso este ano”, afirma a gerente de Sustentabilidade do Grupo Latam, Johanna Cabrera. Fonte: Panrotas

Pesquisa lista 5 grandes insights em Viagens Corporativas

No pós-pandemia, as viagens corporativas, assim como os viajantes, passaram por mudanças. Mas é interessante observar que o cenário atual está mais próximo ao status quo pré-pandemia do que do cenário de transformações aceleradas que era previsto. Esse insight é apenas um dos muitos revelados pela pesquisa encomendada pela PANROTAS e pela Trend à TRVL Lab. Confira abaixo quais são as cinco grandes sacadas para o setor de viagens corporativas reveladas pelo estudo Transformação do Viajante Corporativo Brasileiro. 1. Os não tão novos formatos de trabalho Após alguns anos de pandemia, algumas mudanças na forma de trabalhar certamente foram observadas, porém as tendências apontadas no auge deste período não refletem o comportamento atual da maioria. O presencial voltou a ser o modelo preponderante, ainda que o formato híbrido tenha ganhado espaço. Em alguns cenários, as viagens corporativas voltariam em quantidades reduzidas, mas para a maioria dos viajantes corporativos brasileiros, elas aumentaram. Há mais flexibilidade por parte das empresas para autorizar e até incentivar as viagens também híbridas (blended travel/bleisure) e o escritório de qualquer lugar (anywhere office), mas seu uso por parte dos viajantes ainda é moderado. Em resumo, estamos mais próximos do status quo pré-pandemia do que do cenário de transformações aceleradas que era previsto. 2. Mais autonomia para o viajante As políticas de viagens estão mais flexíveis que no pré-pandemia e concedem mais autonomia de escolha aos viajantes, inclusive com aumento da atenção às preferências de cada indivíduo. Entretanto, o poder de influência na escolha por conveniência, conforto e praticidade é mediano. Grande parte dos viajantes brasileiros tem autonomia para escolher fornecedores de viagens, sendo que algumas vezes há limitação orçamentária. O que não demonstrou grandes avanços foi o processo de pagamento e prestação de contas. Ainda há solicitação de reembolso de forma pouco digitalizada e com baixa praticidade e liberdade, apesar do incremento de soluções inteligentes disponíveis no mercado. 3. ESG conceitual Algumas empresas começam a prestar atenção na cadeia completa de fornecedores e a priorizar aqueles que atentam para a sustentabilidade, mas ainda não são a maioria. Viajantes estão mais atentos ao consumo local e à sustentabilidade, deixando de ser uma tendência para ser um comportamento conceitual adotado, porém ainda por uma maioria inicial de acordo com a Lei da Difusão da Inovação. Na prática, as decisões ainda não são pautadas na sustentabilidade e não refletem na aceitação de cobranças adicionais por produtos e serviços mais sustentáveis e responsáveis. O buzz do ESG é mais teórico que real. 4. Tecnologia facilitadora As ferramentas tecnológicas mais utilizadas em viagens corporativas são aquelas amplamente aplicadas no dia a dia como Google, os aplicativos das OTAs, as próprias ferramentas disponibilizadas pelas empresas e o WhatsApp. Na vida real, biometria, reconhecimento facial, assistentes de voz e inteligência artificial ainda são tendências para o futuro. Somente quando estas tecnologias facilitarem efetivamente uma jornada do cliente já entregue sem atrito é que elas serão amplamente adotadas. 5. O futuro tem cara de passado O mundo dá voltas e se transforma, mas viajantes corporativos brasileiros gostam do cara a cara. Breves reuniões continuarão sendo realizadas remotamente, mas o presencial continuará valorizado. Os eventos presenciais são considerados importantes e viagens tidas como fundamentais para a manutenção saudável dos negócios. O que mudou efetivamente foi o aumento do planejamento e das atividades realizada em uma viagem, potencializando seus resultados. As viagens de negócios já voltaram aos patamares pré-pandemia, apesar das empresas estarem mais criteriosas no processo de autorização e com os seus orçamentos para este fim ainda reduzidos Fonte: Panrotas

A partir de 2026, todos os voos no Aeroporto de Singapura deverão usar combustível de aviação sustentável

A partir de 2026, todos os voos que partem do Aeroporto Changi de Singapura serão obrigados a usar uma mistura de combustível de aviação sustentável (SAF, na sigla em inglês). O anúncio foi feito na segunda-feira, 19 de fevereiro, durante uma conferência de aviação, pelo ministro dos Transportes da cidade-estado, que explicou que Singapura busca equilibrar sustentabilidade e competitividade. A medida faz parte de um conjunto de políticas do governo de Singapura voltadas para a “esverdeamento” da aviação e foi discutida previamente com as companhias aéreas. A mistura inicial será bastante cautelosa: em dois anos, apenas 1% do combustível dos tanques de avião deverá ser de SAF. O ministro dos Transportes, Chee Hong Tat, afirmou que os custos adicionais podem ser repassados aos passageiros. “Isso envia um sinal importante para os produtores de combustível e incentiva o investimento em novas instalações de produção de combustíveis de aviação sustentáveis“, disse o ministro. “Sem o crescimento na oferta de SAF, não seremos capazes de aumentar a sua introdução”. Singapura planeja aumentar gradualmente o uso do SAF, visando atingir entre 3% e 5% em 2030. No entanto, o país permanece cauteloso. Chee declarou que não quer ser “excessivamente ambicioso”. “Temos de encontrar um equilíbrio entre sustentabilidade e competitividade. É preciso assegurar o crescimento de nosso hub a longo prazo, enquanto reduzimos as emissões de CO2 e criamos as condições corretas para sermos neutros em carbono em 2050“, enfatizou. Fonte: Aeroin